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A semente da graça

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“A graça de Deus é uma semente que não deve ser abafada, mas que também não deve ser excessivamente exposta. É necessário alimentá-la no coração e não a mostrar excessivamente aos olhos dos homens. Há dois tipos de graças aparentemente pequenas, das quais pode depender a nossa perfeição e a nossa salvação. Uma é a luz que nos revela uma verdade: devemos acolhê-la cuidadosamente e cuidar de que não se extinga por nossa culpa; devemos utilizá-la como regra em todas as nossas ações, ver aonde nos leva, etc. Outra é o movimento que nos leva a fazer determinada ação virtuosa numa ou noutra ocasião; devemos ser fiéis a estes movimentos, porque tal fidelidade é, por vezes, o núcleo da nossa felicidade. Se ouvirmos a voz de Deus quando nos inspira uma mortificação em determinadas circunstâncias, veremos grandes frutos de santidade em nós. Pelo contrário, o desprezo desta pequena graça poderia ter consequências funestas, como acontece aos favoritos caídos em desgraça por serem c

«O Anjo do Senhor aproximou-se deles»

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A existência dos seres espirituais, não corporais, a que Sagrada Escritura chama habitualmente anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura a este respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição. Santo Agostinho diz acerca deles: « Anjo (mensageiro) é a designação do encargo, não da natureza. Se perguntares pela designação da natureza, é um espírito; se perguntares pelo encargo, é um anjo: é espírito por aquilo que é, é anjo por aquilo que faz ». Por todo o seu ser, os anjos são servidores e mensageiros de Deus. Porque contemplam « constantemente a face de meu Pai que está nos céus » (Mt 18,10), são « poderosos executores da sua palavra, obedientes ao som de sua palavra » (Sl 103,20). Como criaturas puramente espirituais, são dotados de inteligência e de vontade: são criaturas pessoais e imortais. Superam em perfeição todas as criaturas visíveis. Disto dá testemunho o fulgor da sua glória. Cristo é o centro do mundo angélico. São seus os anjos: « Quando o Filh