O movimento do amor

Deus é Amor!

«Foi o próprio Deus quem suscitou e engendrou a agapê e o erôs

Foi Ele próprio quem conduziu para o exterior, ou seja, para as suas criaturas, este amor que está nele. É por isso que está dito: «Deus é amor (agapê)» (1Jo 4,16), e também: «Ele é suavidade e desejo» (Cant 5,16,LXX), ou seja, erôs. 

Ele próprio é o Amado e Aquele que é verdadeiramente amável. 

Por isso, está dito que o erôs amoroso se expande dele e que Ele próprio, que engendrou o erôs, é verdadeiramente amável e amado, desejável e digno de ser escolhido: Ele põe em movimento os seres que velam por isso. 

Aqueles para os quais se orienta o poder do seu desejo desejam-no em igual medida. [...]

O movimento amoroso do bem, que pré-existe no bem, que é simples, que se move por si mesmo e provém do bem, regressa ao seu lugar próprio, pois não tem fim nem princípio. 

Tal movimento significa o nosso impulso perpétuo para o divino e a nossa união com Ele. Pois a união amorosa com Deus eleva-se e situa-se acima de qualquer outra união.»

São Máximo, o Confessor (c. 580-662), monge, teólogo | Centúria sobre a teologia VII, nos. 87, 89 | Comentário a Jo 17, 20-26.

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"Amarás o Senhor teu Deus..."

"Jesus resumiu os deveres do homem para com Deus nestas palavras: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente» (Mt 22, 37).

Elas são um eco imediato do apelo solene: «Escuta, Israel: o Senhor nosso Deus é o único» (Dt 6, 4).

Deus foi o primeiro a amar. O amor do Deus único é lembrado na primeira das «dez palavras». 

Em seguida, os mandamentos explicitam a resposta de amor que o homem é chamado a dar ao seu Deus."

(Catecismo da Igreja Católica, 2083 - texto editado)

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