Jesus enviou estes doze

Jesus Cristo enviou estes doze!

“A missão divina confiada por Cristo aos Apóstolos durará até ao fim dos tempos (cf Mt 28,20), uma vez que o Evangelho que eles devem anunciar é em todo o tempo o princípio da vida na Igreja.

Pelo que os Apóstolos trataram de estabelecer sucessores, nesta sociedade hierarquicamente constituída.

Assim, não só tiveram vários auxiliares no ministério (At 6,2-6;11,30), mas, para que a missão que lhes fora entregue se continuasse após a sua morte, confiaram a colaboradores imediatos, como em testamento, o encargo de completarem e confirmarem a obra começada por eles, recomendando-lhes que velassem por todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo os estabelecera para apascentarem a Igreja de Deus (cf At 20,28).

Estabeleceram assim homens com esta finalidade e ordenaram também que, após a sua morte, o seu ministério fosse assumido por outros homens experimentados.

Entre os vários ministérios que na Igreja se exercem desde os primeiros tempos, consta da tradição que o principal é o daqueles que, constituídos no episcopado em sucessão ininterrupta, são transmissores do múnus apostólico.

E assim, como testemunha santo Ireneu, a tradição apostólica é manifestada em todo o mundo e guardada por aqueles que pelos Apóstolos foram constituídos bispos e seus sucessores.

Portanto, os bispos receberam, com os seus colaboradores, os presbíteros e os diáconos, o encargo da comunidade, presidindo em lugar de Deus ao rebanho de que são pastores como mestres da doutrina, sacerdotes do culto sagrado, ministros do governo.

E, assim como permanece o múnus confiado pelo Senhor singularmente a Pedro, primeiro entre os Apóstolos, e que se devia transmitir aos seus sucessores, do mesmo modo permanece o múnus dos Apóstolos de apascentar a Igreja, o qual deve ser exercido perpetuamente pela sagrada ordem dos bispos.

Ensina, por isso, o sagrado Concílio que, por instituição divina, os bispos sucedem aos Apóstolos, como pastores da Igreja; quem os ouve, ouve a Cristo; quem os despreza, despreza a Cristo e Aquele que enviou Cristo (cf Lc 10,16).”

Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática sobre a Igreja, «Lumen Gentium», 20

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