Deus É um Deus de vivos
Deus É um Deus de vivos
É uma verdade fundamental, que a Escritura e a Tradição não cessam de ensinar e de celebrar: «O mundo foi criado para glória de Deus» (Vaticano I).
Deus criou todas as coisas, explica São Boaventura, «não para aumentar a sua glória, mas para a manifestar e a comunicar».
Para criar, Deus não tem outra razão senão o seu amor e a sua bondade: «As criaturas saíram da mão [de Deus], aberta pela chave do amor» (São Tomás de Aquino). [...]
A glória de Deus está em que se realize esta
manifestação e esta comunicação da sua bondade, em ordem às quais o mundo foi
criado: fazer de nós «filhos adotivos por
Jesus Cristo. Assim aprouve à sua vontade, para que fosse enaltecida a glória
da sua graça» (Ef 1,5-6).
«Porque
a glória de Deus é o homem vivo, e a vida do homem é a visão de Deus; se a
revelação de Deus pela criação já proporcionou a vida a todos os seres que
vivem na Terra, quanto mais a manifestação do Pai pelo Verbo proporciona a vida
aos que veem a Deus!» (Santo Ireneu).
O fim último da criação é que Deus Pai, «criador de todos os seres, venha finalmente
a ser “tudo em todos” (1Cor 15,28), provendo, ao mesmo tempo, à sua glória e à
nossa felicidade» (Vaticano II).
Catecismo da Igreja Católica, §§ 293-294 | Imagem