Jesus, Homem Justo | És cristão… porquê?
Jesus, Homem Justo
Jesus de Nazaré viveu há quase 2 000
anos.
Descendia de
família hebreia e era carpinteiro em Nazaré, na Galileia.
Os hebreus eram
um povo religioso: as suas leis inspiravam-se na Lei de Deus e, todos os anos, todos
se dirigiam ao Templo, em Jerusalém
Os sumos-sacerdotes
exerciam também a autoridade civil.
No tempo de
Jesus, o imperador de Roma dominava em todas as terras em redor do Mediterrâneo
e as suas tropas ocupavam a Palestina.
Jesus não era o
que hoje se pode chamar um «homem famoso».
Tinha exercido um ofício humilde, sem atingir posição social.
Não tivera nem
riqueza nem sucesso político. No entanto, ninguém foi mais «homem» do que Ele.
Quem conheceu
Jesus descreve-o com admiração como um HOMEM JUSTO.
Ele «trabalhou
com mãos de homem, pensou com mente de homem, agiu com vontade de homem, amou
com coração de homem» (GS 22).
Amou as crianças,
comoveu-se com os doentes, teve palavras de perdão para as prostitutas e para
os assassinos.
Falou com
liberdade e doçura, indicando os caminhos do amor, da justiça, da sinceridade,
e percorreu-os ele próprio.
As pessoas a
quem se dirigia não eram melhores que as de hoje.
Hoje, como
então, o mundo da Política e dos Negócios ensina que não é importante dizer a
verdade e ser honesto. O que conta é interpretar os factos no interesse próprio.
Jesus é bem
claro:
«Foi
para isto que vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Quem é da verdade
escuta a minha voz» (Jo 18,37).
«Que a
vossa linguagem seja sincera: Sim, sim; não, não. O que disserdes a mais,
pertence ao mal» (Mt 5,37).
Sem darmos por
isso, interessamo-nos só connosco próprios e com o que nos convém.
Quem não disse
já: «O que me interessa é a minha vida»?
Jesus ensina
outro caminho:
«Faz
aos outros o que queres que os outros te façam» (Mt 7,12).
Jesus não
ensinou só com palavras, mas sobretudo com o seu comportamento.
Um seu amigo
íntimo, Simão Pedro, apresenta-no-lo assim:
«Cristo
sofreu por vós,
deixando-vos o exemplo
para que sigais os seus passos.
Ele não cometeu pecado algum,
e a sua boca não proferiu mentira.
Insultado, não respondeu com insultos;
sofrendo, não ameaçava,
mas entregava-se Aquele que julga com justiça»
(1 Pedro
2,21-23).
Lê no Evangelho
(Jesus propõe-nos as bem-aventuranças e um
novo tipo de justiça).
Fonte: “És cristão… porquê? – Primeira proposta de
fé aos adultos”, M. Costa – R. Giordano | Imagem